segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Leucemia Mieloide Crônica

A Leucemia tem sua origem, na maioria das vezes, desconhecida. Existem quatro tipos de leucemias: Leucemia Linfóide Aguda (LLA), Leucemia Linfóide Crônica (LLC), Leucemia Mieloide Aguda (LMA) e Leucemia Mieloide Crônica (LMC). Mas hoje iremos falar sobre o último tipo, a LMC, também chamada de leucemia mielogênica crônica.

É o câncer que afeta as células brancas do sangue (leucócitos), que tem início na medula óssea e se espalha para outras partes do corpo. É adquirido envolvendo o DNA na medula óssea, portanto não presente no momento do nascimento, assim, a maioria dos casos de leucemia mieloide crônica ocorre em adultos, mas muito raramente também pode ocorrer em crianças. A doença atinge, aproximadamente, um a cada 1 milhão de crianças nos primeiros dez anos de vida, um caso em cada 100 mil indivíduos aos 50 anos e a um caso em cada 10 mil indivíduos acima de 80 anos.

Essa doença é silenciosa, os sintomas não são notados, pois são vagos e inespecíficos, o diagnóstico geralmente é dado quando o médico pede exames de sangue para outro problema ou mesmo exames de rotina e então acaba descobrindo a doença.

As células da maioria dos pacientes com leucemia mieloide crônica contêm o cromossomo Filadélfia - o que diferencia a LMC das outras leucemias - e praticamente todos eles são diagnosticados na fase crônica da doença. O objetivo do tratamento da LMC em pacientes que possuem esse cromossomo é a eliminação completa dessas células, ou seja, a negativação do cromossomo Filadélfia é o objetivo primordial do tratamento.

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